terça-feira, 22 de abril de 2014

A Cárie pode ser transmitida pelo beijo?


Esta é uma ótima pergunta, pois a cárie é provocada por bactérias existentes na boca. Quando beijamos alguém acontece uma troca de fluídos salivares que contêm bactérias. Porém a cárie dentária é uma doença multifatorial, ou seja, depende de alguns fatores em conjunto para ocorrer. Os fatores são:
Dieta: é determinada pela presença de carboidratos, principalmente sacarose na alimentação. Como açúcar, biscoitos e doces.
Suscetibilidade: pode ser determinada por fatores de estrutura sociocultural como ambientais e locais como as pessoas de Nova Iorque em comparação ao Tibet, por exemplo. Ou por aspectos hereditários e imunológicos.
Microrganismos: relacionado à presença de bactérias na cavidade bucal.
O fator bactéria é participativo e não determinante. Então a resposta para essa curiosa pergunta é, a cárie não é transmitida pelo beijo. Porém existem outras doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, como Herpes, Hepatite e outras mais.
O beijo é uma forma de carinho muito agradável, mas todo cuidado ao escolher quem beijar. Além disso, é imprescindível a visita constante ao seu dentista.


Por: Alexandre Morita
F
onte: Yahoo Mulher 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Infecções Bucais: muito além da boca

Segundo dados de 2003 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30 milhões de brasileiros (ou seja, 16% da população) nunca estiveram em um consultório odontológico. Talvez, por essa razão, muita gente ainda acredite que os problemas bucais estejam limitados apenas às cáries. A boca é a parte do corpo humano mais exposto a processos infecciosos e traumáticos. É uma cavidade úmida, bastante vascularizada, sensível a alterações orgânicas internas e a variações de temperatura e repleta de microrganismos. Portanto, muito vulnerável a doenças. 

São inúmeros os males capazes de afetar o sorriso de uma pessoa. A falta de higiene e de cuidados essenciais com a limpeza dos dentes e de toda a cavidade bucal é a principal responsável por doenças que vão desde uma simples gengivite até tumores em diversas partes do corpo. Traumas e outros agentes externos também causam complicações. Dentes quebrados ou mal posicionados, restauração dentária em excesso e próteses e dentaduras que machucam provocam lesões e infecções crônicas.

Há ainda a possibilidade de medicamentos favorecerem o aparecimento de inflamações, como o que ocorre com o uso contínuo de drogas destinadas ao controle da pressão arterial e das crises de epilepsia.

A cavidade bucal não funciona apenas como alvo. Ela também serve de porta de entrada para levar encrenca a outras partes do corpo. Infecções crônicas da gengiva, por exemplo, podem danificar fígado e rins. Mas o grande perigo mesmo leva o nome de endocardite bacteriana, uma infecção das válvulas do coração que acomete com maior frequência quem já apresenta danos no órgão. Por meio de abcessos na boca (acúmulo de pus causado por inflamações), agentes nocivos podem se alojar no coração e piorar o quadro, provocando até a morte. É por isso que pacientes cardíacos são orientados a tomar antibióticos antes de cada procedimento dentário. Esta atitude preventiva ajuda a diminuir os riscos dessa complicação.


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Livre sua escova de dentes de fungos e bactérias

Cuidar da escova dental é essencial para saúde bucal. Ela é sua maior aliada, mas também pode virar uma inimiga se não for conservada adequadamente. Alguns cuidados são necessários para aumentar a durabilidade delas e reduzir a contaminação por bactérias, vírus ou fungos.

Há cerca de 900 espécies de bactérias na boca, então não é difícil imaginar que ao fazer uma escovação, esses microorganismos podem ser transferidos para as cerdas da escova.  Estudos científicos já comprovaram até a presença de coliformes fecais alojados em escovas, em função da proximidade com o vaso sanitário.

Protegendo a escova
Todas as vezes que escovar os dentes deve-se, primeiro, limpar a escova em água corrente. Após o uso, ela precisa ser novamente enxaguada e o excesso de água deve ser removido com leves batidas na pia. Não é recomendado secar a escova na toalha, o ideal é posicioná-la na vertical em um porta escova, evitando também o contato com outras escovas.
A escova ideal é aquela que dificulta a contaminação e proliferação de micro-organismos, ou seja, ela deve ter um design clean, limpo, uma forma simples, lisa, sem irregularidades e produzida com materiais não porosos.
Na hora de guardar
Os protetores de escovas dentais, como estojos ou ‘capinhas’ para a cabeça da escova, são de grande utilidade, mas devem ser usados somente em viagens para evitar que as cerdas fiquem espremidas ou achatadas. Guardar sempre em estojos não é correto, pois a umidade ajuda na proliferação de bactérias. O ideal é optar por suportes abertos, em locais secos e ventilados.  
A escova deve ser trocada de 3 em 3 meses ou quando apresentarem deformidades nas cerdas. Após esse período, ela perde sua eficiência. Se a pessoa contrair uma gripe ou resfriado, também deve ser substituída para evitar uma reinfecção. Outra observação importante é nunca compartilhar a sua escova, pois é de uso pessoal e intrasferível.

Higiene bucal livre de bactérias
- Antes de escovar os dentes, lave as mãos com água e sabão.
- Em seguida, faça um bochecho com água para eliminar resíduos de alimentos e diminuir a chance da comida ficar presa entre as cerdas e sofrer uma decomposição posterior.
- Se houver restos de alimento presos entre os dentes, remova-os antes da escovação com o auxílio do fio dental e de escovas interdentais.
- Use sempre creme dental, que já elimina 25% dos micro-organismos.
- Lave a escova com água corrente e não use os dedos.
- Evite encostar uma escova na outra.
- Antes da próxima escovação, lave a escova e enxague em água corrente para a remoção de resíduos.


Fonte: Yahoo Mulher e Portal Terra