Ácido Hialurônico na odontologia

No início do ano houve a liberação do ácido hialurônico, substância produzida fisiologicamente em nosso organismo conferindo volume, sustentação, hidratação e elasticidade aos órgãos. Usado com finalidades odontológicas, estéticas ou ambas, o ácido vem ganhando cada vez mais espaço na especialidade.

Na odontologia o uso começou a ser propagado para preenchimento labial para proporcionar maior harmonia do sorriso, com a completa integração entre os dentes e os lábios. Há também o uso da articulação temporomandibular (ATM).

O ácido hialurônico, que é uma substância do nosso organismo que preenche os espaços entre as células. A sua forma sintética é utilizada na odontologia, para fazer o preenchimento ou dar volume a determinadas regiões da face, diminuir o sorriso gengival, para dar alívio da sintomatologia dolorosa das Disfunções Temporo Mandibulares (DTM), bruxismo, apertamento dos dentes, cefaleia tensional, nevralgia do nervo trigêmeo e sialorreia, que é a diminuição na produção de saliva. E o mais importante: sem precisar de cortes. A aplicação do é um dos procedimentos mais requisitados entre os pacientes de ambos os sexos na atualidade, visando o resultado estético que ele traz.

Confira outras situações que o uso do ácido pode ajudar:

- Pacientes classe III com prognatismo de mandíbula (pacientes com queixo grande): a aplicação do preenchimento nos lábios ameniza esta discrepância entre o queixo e a face. Esta técnica só pode ser utilizada para aqueles pacientes que não tem indicação absoluta para a correção com a cirurgia ortognática.  

- Pacientes classe II com hipoplasia de mento (pacientes com queixo pequeno): a aplicação do preenchimento na região do queixo deixa a face mais harmônica.

- A toxina botulínica tipo A é um complexo protéico purificado, de origem biológica, obtido a partir da bactéria Clostridium botulinum. Para fins odontológicos, é utilizada uma forma injetável da toxina botulínica purificada.

O ácido hialurônico é um biopolímero formado pelo ácido glucurônico e a N-acetilglicosamina. É considerado um dos produtos mais seguros para a realização do preenchimento cutâneo. Apesar de ser produzido em laboratório, é um componente natural da derme, segunda camada da pele, não causa alergias e dispensa testes prévios.