quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O flúor e o combate a cárie dental

O efeito preventivo do flúor foi descoberto a partir de estudos em comunidades que consumiam água fluoretada. Indivíduos que nasceram e se criaram em uma área abastecida com esta água apresentaram um maior número de lesões cariosas após se mudarem para uma região sem ela. Acontecia que o flúor ingerido pela água era liberado pela saliva ajudando a proteger os dentes, o que causava um efeito benéfico na saúde oral da comunidade.
Além da água, o flúor pode ser adquirido através do creme dental, enxaguatórios bucais e aplicações profissionais do dentista. Nestes casos, a atuação é tópica, não devendo ingerir o produto. A ingestão de altas doses pode provocar intoxicação, causando sintomas como diarréia, dor abdominal, hipersalivação, lesão da mucosa, náuseas, vômitos e alterações eletrolíticas.
A intoxicação crônica, ou seja, ingestão de baixas doses de flúor em um longo período de tempo está relacionada com alterações nas estruturas dentais e ósseas. Por este motivo deve-se usar somente pastas infantis sem flúor em crianças que engolem pasta durante a escovação. Conforme a criança vai aprendendo a cuspir ao invés de ingerir, os pais podem substituir por uma pasta infantil com baixo flúor.
Ainda é bastante comum na classe odontológica encontrar profissionais que consideram que o flúor só serve para crianças até 13 anos. Atualmente, diversos estudos têm comprovado que as aplicações tópicas de flúor no adulto diminuem o risco de cárie.
Desde a descoberta dos efeitos benéficos do flúor sobre a saúde bucal, os governos do mundo todo têm implementado medidas de saúde coletiva, como a aplicação de flúor na água. No Brasil, o abastecimento de água, provido de unidades de tratamento, recebem a fluoretação. Além disso, são adotadas campanhas municipais para aplicação supervisionada de flúor, visando sempre reduzir a incidência da doença cárie na população.

Fonte: Yahoo Mulher

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Mitos e verdades sobre o implante dentário

O Implante Dentário é uma estrutura de titânio que é cirurgicamente colocada na região da mandíbula ou maxilar para substituir a raiz dentária. Ele tem como objetivo dar suporte a prótese que posteriormente vai ser feita em cima para repor o elemento dental, devolvendo estética e função mastigatória para a região que tinha ausência dentária.

Descubra alguns mitos e verdades sobre o implante dentário:

O implante pode sofrer rejeição?
Mito. O titânio, material utilizado na fabricação dos implantes, é biocompatível. Os casos de insucesso, erradamente denominados rejeição, estão normalmente associados à infecções, erro na instalação cirúrgica ou planejamento incorreto.

O implante é melhor que um dente?
Mito. O tratamento de implante nunca deve ser feito se houver possibilidade de tratar o dente com problema.

Pacientes fumantes correm um risco maior de perder o implante?
Verdade. As substâncias presentes no cigarro aumentam o índice de insucesso cirúrgico e durabilidade do trabalho. Um paciente saudável e não fumante tem o índice de sucesso de 98%, já para o fumante esse índice cai para quase 80%.

Qualquer paciente pode fazer a carga imediata?
Mito. A carga imediata, que é a colocação do implante e da prótese no mesmo ato não é indicada para todos os casos. É necessária uma avaliação criteriosa para indicar esse procedimento.

Pacientes com osteoporose não podem fazer implante?
Mito. As alterações na densidade óssea do sistema esquelético não contraindicam o implante. Porém é muito importante fazer exames complementares para avaliar se há alterações no metabolismo ósseo, o que pode contraindicar este procedimento.



Por: Alexandre Morita 
Fonte: Yahoo Mulher

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Escovação em excesso pode fazer mal

Escovar os dentes  deve fazer parte do nosso ritual de higiene pessoal desde os nossos primeiros anos. A indicação dos especialistas é que a escovação seja feita regularmente, depois do café, depois do almoço e depois do jantar. É preciso estar atento para a escolha correta da escova, creme e fio dental. E uma dúvida que sempre se faz presente é: escovar os dentes demais faz mal à saúde bucal?

Os perigos da escovação exagerada
É necessário estar sempre de olho ao excesso de escovação já que quantidade de flúor presente nos cremes dentais pode causar sérios problemas dentários, principalmente em crianças, pois nelas os dentes ainda estão em formação. Uma ingestão diária superior a 0,07 ml por quilo, por exemplo, pode causar a fluorese dentária, doença em que ocorre o aparecimento de pequenas manchas brancas nas pontas dos dentes. Em longo prazo, o problema pode espalhar-se, fazendo com que os dentes ganhem uma cor branca forte, similar a um giz e deixando-o poroso, como um grão de arroz que pode fragmentar-se facilmente. A doença pode acometer crianças até os 12 anos.

É indicado oferecer às crianças creme dental apropriado para sua faixa etária e acompanhá-las durante as escovações para que elas não ingiram o produto. O hábito de escovar os dentes é fundamental, mas uma escovação excessiva também pode acabar prejudicando em vez de ajudar. O importante é a qualidade e não a quantidade. Uma escovação bem feita demora cerca de 10 minutos com frequência de duas a três vezes por dia.

Fonte: Zun