sexta-feira, 18 de julho de 2014

Tudo o que você precisa saber sobre as aftas

O nome ‘afta’ vem do grego, sua tradução para o português é ‘queimadura’. Elas aparecem exclusivamente na mucosa oral e normalmente são muito doloridas.
As causas ainda não foram muito bem esclarecidas. Entre os fatores causadores estão o estresse, história familiar, trauma, hipersensibilidade alimentar, deficiências nutricionais, alterações hematológicas e, ainda, um possível envolvimento bacteriano.

Como identificá-las? 
Clinicamente, as aftas aparecem como pequenas úlceras, circundadas por um halo avermelhado, correspondente ao processo inflamatório. A maior incidência é em regiões anatômicas onde há menor espessura ou ausência de queratina, (mucosas, por exemplo) por ser mais fácil a ruptura da camada e exposição de tecido conjuntivo.
As aftas podem ser classificadas conforme variáveis clínicas em relação ao diâmetro, profundidade e tempo de cicatrização. Atualmente são reconhecidos três tipos:
1. Afta vulgar ou minor, que é a forma mais comum.
2. Afta herpetiforme, porque lembra a manifestação do herpes simples. Caracteriza-se por um grande número de pequenas ulcerações superficiais arredondadas e agrupadas, que também perduram por cerca de 10 dias.
3. Afta maior. Apresenta uma lesão extensa (com mais de 1 cm de diâmetro), mais profunda, dolorida e difícil de tratar. Pode demorar de semanas até meses para curar.

Tratamento
Até 20% da população sofre com aftas recorrentes e não existe um tratamento eficaz para este problema. Alguns pacientes apresentam uma vez por ano, enquanto outros apresentam lesões múltiplas frequentemente. O tratamento normalmente é sintomático, visando o alívio da dor e diminuição da recorrência. As medicações de uso sistêmico são indicadas para os casos mais severos da doença, pois possuem efeitos colaterais indesejáveis. Para os pacientes com lesões menores, normalmente é indicado tratamento com aplicação tópica de antissépticos, anti-inflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa. A aplicação de laser de baixa potência nas lesões tem-se mostrado muito eficaz nos quadros agudos para diminuição da inflamação e alívio da dor.


Fonte: Yahoo Notícias 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Dentes de leite também devem ser tratados?

Os dentes decíduos, popularmente conhecidos como dentes de leite, devem receber acompanhamento periódico e serem tratados, quando necessário. Apesar de todos serem substituídos até mais ou menos 12 anos, durante a infância eles são essenciais para que a criança tenha uma boa mastigação, fonação e convívio social. A perda prematura pode ocasionar sérios problemas de posicionamento dos dentes permanentes.


Os tratamentos propostos são similares aos executados em adultos, como por exemplo:
Ortodontia e Ortopedia facial: a colocação de aparelho na dentição decídua tem mais caráter preventivo do que corretivo, a fim de evitar o tratamento ortodôntico na fase adulta ou reduzir o tempo de uso.
Tratamento de canal: Nos casos de cárie profunda com morte do nervo e dente permanente não suficientemente formado para nascer, pode-se indicar o tratamento de canal.
Dentística: A restauração dos dentes decíduos cariados é muito comum, sendo importante para evitar a contaminação bacteriana nos outros dentes, além de preservar a função mastigatória.
Tratamento preventivo: O mais importante para a saúde bucal é a prevenção. Orientação de higiene bucal, aplicação de flúor e selantes, são de extrema importância, pois diminuem o risco de cárie ou gengivite.
Os cuidados com a saúde bucal começam logo no nascimento da criança, antes mesmo da erupção do primeiro dente. É aconselhado que os pais levem ao profissional, para que ele possa orientar a respeito da alimentação e higienização, atuando de forma preventiva.
O pensamento que o dente decíduo logo vai ser trocado por outro e, por isso, não necessita de cuidados, está errado. A perda precoce deixará sequelas que poderão comprometer a dentição permanente. Então, a melhor maneira de cuidar da saúde bucal dos filhos é procurar um dentista desde cedo.


Fonte: Yahoo Mulher 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Prejuízos causados pela falta de um dente

A falta de um dente pode causar prejuízos na saúde geral do organismo! Veja o porquê
A questão estética desponta como principal preocupação daqueles que perdem um ou mais dentes. Os dentistas alertam, entretanto, que os problemas de saúde gerados por essa perda podem ser muito maiores e devem ser alvo principal da atenção dos pacientes.
Para muitas pessoas a extração de um dente cariado pode parecer uma solução rápida e uma economia de tempo e dinheiro. Pesquisas indicam que mais de 80% dos brasileiros optam pela retirada para solucionar problemas simples - como a cárie - e desconhecem as consequências negativas que esta prática pode causar à mastigação e articulação.


A falta de um dente leva o organismo a mastigar do lado oposto, provocando desequilíbrio mastigatório, o que sobrecarrega a articulação, tecidos de suporte (osso e gengiva) e os dentes remanescentes. A distribuição errada das forças traumatiza os dentes restantes, principalmente os vizinhos ao local da extração. Isso pode acarretar uma perda vertical de gengiva, fraturas da camada de esmalte mais próxima à raiz e perdas ósseas irreversíveis. A redução na altura e espessura do osso residual dificulta sensivelmente a colocação implantes, além de aumentar o custo do tratamento.

Atenção à perda precoce do dente de leite!
Os dentes de leite auxiliam na alimentação da criança, no desenvolvimento da fala, no desenvolvimento dos ossos da face, na estética, e consequentemente, na sociabilização dessa criança. Além disso, mantém o espaço para os dentes permanentes nascerem. Devido à importância do dente de leite, a perda precoce pode prejudicar o desenvolvimento da criança. Para indicar a extração de um dente comprometido, o dentista deve avaliar uma série de fatores e só então tomar a decisão. Em alguns casos pode-se indicar um tratamento de canal e até próteses, visando manter o dente de leite por mais um período, para minimizar os problemas decorrentes da perda precoce. Por isso, a opção de escolha deve ser sempre a permanência do dente, quando possível.


Fonte: Yahoo Mulher