terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Osteoporose e os dentes

A osteoporose é uma doença metabólica crônica e progressiva, caracterizada por uma taxa de reabsorção óssea maior que a de formação, ocorrendo perda de massa óssea, fragilidade e suscetibilidade a fraturas. Essa patologia acomete o organismo, tanto em  nível sistêmico, quanto em âmbito bucal. Outra forma de manifestação da doença faz-se muito comumente na faixa da pós-menopausa, advinda da redução da produção dos hormônios ovarianos, principalmente do estrógeno.

Diagnóstico e Tratamento
A densitometria óssea é considerada pela Organização Mundial da Saúde como padrão ouro para o diagnóstico de osteoporose, configurando-se como o método de maior precisão e o mais utilizado. É realizada na coluna lombar e no fêmur proximal, permitindo diagnóstico precoce da doença, avaliação do risco de fratura e monitoração do tratamento. 
O principal objetivo pretendido com o tratamento da osteoporose é a prevenção primária ou secundária de fraturas. A abordagem terapêutica não farmacológica ou farmacológica é multifatorial.

Recomendam-se, a todos os pacientes, orientações para a correção de hábitos de vida deletérios, como: 
- parar de fumar;
- parar de consumir álcool e café em excesso;
- realização de atividade física;
- tomar sol;
- ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D. 

Osteoporose e os dentes
A osteoporose pode acometer a cavidade oral e suas adjacências e os sinais manifestos nessas estruturas são conhecidos. Os efeitos da osteoporose na cavidade bucal são representados:
- pela redução do rebordo alveolar;
- diminuição da massa e densidade óssea maxilar;
- diminuição da espessura óssea cortical, representada pelo aumento da porosidade cortical da mandíbula; 
- alterações periodontais, configurando a presença desta doença óssea como indicador de risco que contribuiria para a progressão da doença periodontal. 

O ideal é o cirurgião dentista ter uma visão geral do paciente, não somente analisando a boca, e sim analisando como um todo.  Aspectos como idade, hábitos dos pacientes, saúde geral, entre vários outros podem ajudar o dentista a diagnosticar precocemente uma doença e encaminhar o quanto antes para o médico especialista.

Fonte: Yahoo 


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